Dia 11 de Julho de 2015 - Dia Mundial da população!
Parabéns aos mais de 7 Bilhões.
As Mulheres continuam a ter menos filhos do que na década de 60, mas nem por isso crescemos menos. Já somos 7,2 Bilhões de pessoas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Poderia ser motivo de comemoração, mas a ONU não ver motivos de alegria. Junto com esse crescimento demográfico acelerado, crescem também a possibilidade de um colapso dos recursos naturais do planeta, e a preocupação com a necessidade urgente de uma redistribuição de riquezas para o combate as desigualdades. 1% da população mundial detém 50% do PIB do planeta.
Cerca de 75% da população vive em países subdesenvolvidos e com menos de dois dólares por dia, 60% da população mundial vive na Ásia. Somente na China e na Índia, juntas, há mais de 2,5 bilhões de pessoas. A África tem 15% das pessoas do mundo atual, enquanto um quarto da população vive no resto do mundo (Américas, Oceania e Europa). No Brasil, a população chega a mais de 200 milhões. Pessoas com menos de 25 anos compõem quase metade da população mundial. Cerca de 1,2 mil milhões nas faixas etárias entre 10 e 19 anos e 893 Milhões acima de 60 anos.
Há cerca de 2000 anos, a população mundial era de apenas cerca de 300 milhões e foram necessários mais de 1600 anos para que este valor duplicasse. Depois que alcançamos a marca de 6 Bilhões de pessoas em 2000, passaram-se 15 anos apenas e já chegamos a 7,2 Bilhões.
Fazes do aumento da população
Há cerca de 2000 anos atrás, a população
global era de cerca de 300 milhões de habitantes. Por um longo período a
população mundial não cresceu significativamente, com períodos de crescimento
seguidos de períodos de declínio. Decorreram mais de 1600 anos para que a
população do mundo dobrasse para 600 milhões. O contingente populacional
estimado para o ano de 1750, era de 791 milhões de pessoas, das quais 64%
viviam na Ásia, 21% na Europa e 13% em África.
A humanidade demorou, portanto, dezenas de milhares de anos
para alcançar o primeiro milhar de milhão de habitantes, por volta de 1802. Em
seguida, foram necessários mais 125 anos para dobrar a população, alcançando
assim o planeta, por volta de 1927, 2 milhares de milhões de habitantes. O terceiro
milhar de milhões foi atingido 34 anos depois, em 1961, e assim por diante.
Durante este período, o homem abandonou o modo de vida que
criara há cerca de 10 mil anos, com o advento da agricultura, e passou a
multiplicar-se nas cidades, um mundo à parte da natureza. Em 1900, nove em cada
dez homens, mulheres e crianças, que somavam uma população de 1,65 milhares de
milhão, ainda viviam no campo. Calcula-se que nos primeiros anos do século XXI
quase metade dos seis milhares de milhões de pessoas habita cidades; dessa
população urbana, estima-se que uma proporção de três para vinte pessoas se
encontre nas cerca de meia centena de metrópoles e megalópoles (população igual
ou maior que 5 milhões de habitantes).
Causas do rápido crescimento
Foram várias as causas desta fase de rápido crescimento da
população mundial. Os índices de mortalidade nos países em desenvolvimento
tiveram uma queda significantemente grande após a Segunda Guerra Mundial.
Campanhas de saúde pública e de vacinação reduziram espetacularmente as doenças
e a mortalidade infantil.
Nos países desenvolvidos, esses declínios na mortalidade
tinham levado séculos para ocorrer, à medida que a própria sociedade
gradualmente se transformava, tornando-se mais urbanizada e menos dependente de
grandes famílias. Como resultado, as taxas de natalidade e mortalidade tendiam
a decrescer proporcionalmente e as taxas de crescimento populacional nunca
atingiram o nível que atingiriam mais tarde, nos países em desenvolvimento. Na
década de sessenta, as mulheres nos países em desenvolvimento estavam tendo, em
média, seis filhos.
Previsões sobre o aumento populacional
Estima-se que em já em 2030 seremos quase 10 bilhões a
questão é, será que a terra terá capacidade para sustentar tantas pessoas. O
contínuo aumento populacional pode ter várias consequências negativas. A mais
falada é a questão da escassez de alimentos, mas a verdade é que os alimentos
estão mal distribuídos mundialmente, uma vez que, nos países desenvolvidos
existe um grande problema de saúde por excesso de alimentação (obesidade e
problemas cardiovasculares).
Com o aumento da população e desenvolvimento dos países
aumenta também a poluição produzida, e se já com a população atual os
problemas ambientais relacionados com a poluição são bastantes, então deduz-se
que serão muito piores com uma população ainda maior e a produzir cada vez mais
desperdícios; este aumento da poluição poderá implicar também a degradação de
muitos ecossistemas naturais.
Na sociedade globalizada em que vivemos outro grave problema
é a propagação de epidemias, que agora o fazem com muito mais facilidade devido
ao contato entre indivíduos de todos os pontos do mundo uns com os outros,
provocado pelos avanços dos meios de transporte. O facto de haver cada vez mais
gente, para menos área habitável faz também com que comecem a surgir populações
que habitam áreas perigosas do planeta, facilmente susceptíveis a catástrofes
(ex.: áreas de grande atividade vulcânica). Têm também preocupado as
autoridades governamentais os problemas associados à criação de empregos, meios
de habitação, transportes, educação e saúde.
Medidas a tomar
Para tentar conter o elevado aumento populacional já estão
sendo tomadas e estudadas certas medidas. É necessária a expansão de serviços
de alta qualidade de planejamento familiar e saúde reprodutiva. As gestações
indesejadas ocorrem quando os casais que não querem ter uma gravidez não usam
nenhum método para regular eficazmente a fertilidade. Uma das prioridades de
vários governos dos países em via de desenvolvimento deve ser oferecer aos
casais e a pessoas individuais serviços apropriados para evitar tais
gravidezes.
Deve-se também divulgar mais informação sobre planeamento
familiar e aumentar as alternativas de métodos anticoncepcionais. E acima de
tudo é também muito importante a consciencialização sobre a proteção do meio
ambiente.
Que Deus nos Proteja de nós mesmos.
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